Uma das dúvidas mais frequentes dos novos empreendedores é se vale mais a pena investir em um negócio próprio ou franquia. Embora recorrente, a questão é muito pertinente, visto que ambos possuem características, vantagens e desvantagens distintas. Sendo assim, como avaliar qual é a melhor opção?
A resposta a essa pergunta, é claro, vai variar caso a caso. Inicialmente, é necessário analisar o perfil do empreendedor e a ideia de negócio, mas outros fatores como capital disponível, conhecimento de gestão e até relacionamento com fornecedores também devem ser levados em consideração. Abaixo, alguns dos principais pontos que o empreendedor deve avaliar.
Segurança
No Brasil, uma em cada três empresas (33%) encerra suas atividades com menos de dois anos. Esse cenário, que se agravou com a crise econômica, expõe o risco dos novos negócios. Entretanto, quando olhamos para o franchising, essa taxa cai para menos de 3%, já que se trata de um negócio testado e validado, sendo uma opção muito mais segura para se investir.
Investimento
Em teoria, o investimento inicial em uma franquia tende a ser menor do que em uma empresa própria, visto que a marca já possui diversos manuais e documentos formatados (como a identidade visual e o projeto arquitetônico, por exemplo), além de fornecedores com preços competitivos para implantação do negócio. Entretanto, há exceções para esta regra, pois a padronização da franquia pode levar a custos que o empreendedor, no geral, evitaria em uma marca própria. Outra questão importante a se considerar é que as linhas de crédito para franquias são mais vantajosas e fáceis de se obter.
Inovação
Se o empreendedor tem uma ideia inovadora ou preza pela total liberdade de escolha sobre os rumos do negócio, o franchising não é a melhor opção. Ao adquirir uma franquia, é necessário seguir as regras estabelecidas pela franqueadora e há pouco espaço para inovar em produtos e serviços.
Marketing
Uma das principais vantagens da franquia é adquirir uma marca já reconhecida no mercado. Além disso, os esforços de divulgação são conjuntos e os custos compartilhados, o que torna as estratégias de marketing muito mais econômicas ao investidor.
Custos fixos
Tanto a franquia quanto o negócio próprio terão uma série de custos fixos – como aluguel, água, energia elétrica, internet, etc. – que podem variar de acordo com o segmento de atuação. Entretanto, no caso das franquias, há também outros custos como a taxa de royalties (valor pago pela utilização da marca) e a taxa de propaganda (valor destinado ao fundo de marketing). Como esses valores não são padronizados para todas as redes, é importante pesquisar e entender a fundo de que forma a franqueadora realiza essa cobrança.
Fornecedores
Por possuir uma rede com poder de compra em escala, as franquias possuem condições comerciais diferenciadas com fornecedores estratégicos, o que garante uma redução de custos diversos, como uniformes, produtos, brindes, etc.
Suporte
Outra vantagem das redes de franquias diz respeito ao suporte fornecido pela franqueadora em áreas cruciais do negócio, como gestão financeira, vendas, marketing, recursos humanos e mais, possibilitando que os franqueados se desenvolvam em áreas de conhecimento e gestão.
Por fim, é importante que o empreendedor coloque as vantagens e desvantagens de cada modelo na balança, elencando as principais de acordo com seu perfil. Com isso em mente, a decisão tomada será muito mais precisa e segura.
Sobre o autor
Tiago Hungria é empresário e fundador da WeAudit, empresa referência em auditoria telefônica no Brasil. Com duas décadas de experiência em gestão comercial e empresarial, foi pioneiro no lançamento da primeira franquia de auditoria telefônica do país em 2017.
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