Muitas vezes contratar uma pessoa que não sabe muito, mas que é humilde,  tem capacidade e está disposta a aprender, dá menos trabalho do que alguém que já sabe todo o trabalho e cause conflitos interpessoais na empresa.

Inteligência, conhecimento, habilidades são aspectos bem importantes em uma pessoa, principalmente se seu interesse é contratá-la. Porém, se eu te disser que os aspectos da personalidade e a inteligência emocional podem ser ainda mais? Um exemplo para te comprovar isso são os Psicopatas.

Psicopatas são muito inteligentes, porém são manipuladores. Segundo a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE) a psicopatia é um transtorno de personalidade que atinge cerca de 3% da população mundial. Em geral, os psicopatas apresentam uma anomalia no funcionamento do córtex orbito frontal (região do cérebro responsável por transmitir as emoções.)

Eles não são apenas assassinos ou serial killers, mas sim pessoas comuns que vivem entre nós diariamente. O que o define como sendo um psicopata é sua falta de moral, culpa e empatia. Se ele tem um objetivo ele vai concretizá-lo mesmo que tenha que prejudicar ou conquistar alguém.  Se você tem relação com alguém que tenha este transtorno, provavelmente esta pessoa te manipula e te agrada quando quer algo de você.

É também uma pessoa de difícil convívio, que sempre está certa e nunca ouve o que você tem a dizer. Pode distorcer falas e caso as coisas não saem como o esperado, normalmente eles têm uma reação violenta.

Porém, a pessoa não precisa ser psicopata para o convívio ser complicado. Qualquer uma pode ter um aspecto difícil de lidar. E hoje, mais do que nunca, valorizamos mais o conhecimento do candidato do que sua personalidade, deixando este fator em segundo plano.

 Muitas vezes contratar uma pessoa que não sabe muito, mas que é humilde, tem capacidade e está disposta a aprender, dá menos trabalho do que alguém que já sabe todo o trabalho e cause conflitos interpessoais na empresa.

Claro que o equilíbrio é tudo, as duas partes são importantes e necessárias, mas em uma entrevista é mais fácil as pessoas camuflarem e controlarem suas sombras do que sua falta de conhecimento.

Por isso é importante ficar ligado, redobrar a atenção nestes aspectos mais subjetivos e que são menos questionados na hora da entrevista. Criar estratégias para que isto possa ser avaliado de forma mais eficaz ou contratar um psicólogo para fazê-la, torna esta tarefa mais segura e fácil.

Inês Dutra tem 23 anos, é estudante de Psicologia e está atualmente no 5º semestre do curso. Como uma boa introvertida, adora escrever seus pensamentos e reflexões ligando-os a conteúdos da Psicologia. É amante da arte e da criatividade. Sonha com uma sociedade em que não só valorizem a profissão de uma pessoa, mas também o que ela é como ser humano. Atualmente se dedica a um projeto pelo Instagram chamado “Saúde Mental”. Sem fins ou objetivos lucrativos, Inês procura promover a saúde mental das pessoas e mostrar a importância dela em todas as áreas de nossas vidas. Como colunista do Portal Empreendedorismo, tem como objetivo mostrar pesquisas, conteúdos e conceitos da Psicologia aplicados em empresas de forma que melhore a qualidade de vida dos funcionários e, consequentemente, intensifique e aumente seus resultados.

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