Imagine-se acordando e de repente descobre que só tem mais mil palavras para dizer e que depois morrerá. O que você faria?

No filme “Mil Palavras”, Jack McCall (Eddie Murphy) após trapacear num acordo tem uma surpresa: uma árvore nasceu em seu jardim e ele percebe que a cada palavra que pronuncia, uma folha cai. E fica sabendo da pior parte: depois que a milésima folha cair ele vai morrer.

Assistindo ao filme e acompanhando o desespero dele para economizar as palavras, comecei a pensar o quão desesperador seria passar por isso e ao mesmo tempo levou-me a uma profunda reflexão sobre o assunto.

Se pararmos para refletir quantas palavras falamos por dia, por semana, por mês, não consigo imaginar pois nos comunicamos oralmente o tempo todo.

Mas afinal será que usamos adequadamente nossas palavras?

Estamos usando-as para ajudar, elogiar, aconselhar ou para julgar, denegrir, ou colocar para baixo outras pessoas?

A comunicação nos tempos atuais parece cada vez mais falha, talvez por não falarmos com clareza o que queremos ou esperamos do outro, ou por não parar e escutar e dar atenção para quem fala.

É incrível como cada dia as pessoas estão mais solitárias mesmo com tantos amigos virtuais e reais. É só observar em uma praça de alimentação: em uma mesa várias pessoas sentadas comendo e cada uma no celular conversando com outras pessoas e as que estão ao lado não tem sua atenção.

Muitas vezes na ânsia de colocar nossas ideias mal escutamos o que o outro  fala. Enquanto isso ocorre já estamos imaginando o que vamos responder.

No filme, por não poder falar, Jack se vê obrigado a ouvir mais e a prestar atenção nos semelhantes, em suas vontades, dores e necessidades. Ao fazer isto percebe como era egoísta e quanto tempo não estava totalmente presente com os que amava.

Assim, quero deixar uma reflexão para você por quem tenho tanto carinho e desejo ver brilhar em 2019:

“O que você faria se tivesse somente mais mil palavras? ”

“Como usaria estas palavras”?

“Como quer ser lembrando quando não estiver mais aqui? Como alguém que fez o bem, plantou o amor, usou as palavras para ajudar e para levar conforto? Ou alguém que as pessoas mal lembrem ou se lembrarem é para recordar dos defeitos e do mau humor”?

Sei que refletir sobre estas três perguntas não é agradável e talvez seja até um pouco duro. Mas precisamos parar e perceber o quanto podemos ajudar a melhorar o mundo e as pessoas, e que isto precisa começar dentro de nós.

Sobre minha última matéria publicada aqui, fiquei muito feliz em ler tantas mensagens recebidas de pessoas que se identificaram e disseram que este ano ninguém vai escrever sua história, que perceberam o quanto estavam sendo coadjuvantes.

Então se queremos esta transformação precisamos ter clareza de onde estamos, das atitudes que tomamos e principalmente ter a coragem de reconhecer e desejar mudar.

Seja a pessoa que vai dar o primeiro passo para esta mudança, em casa, no trabalho, no relacionamento,  etc.. Afinal nossa vida é um grande quebra cabeça e quando uma peça se move todas as outras se movimentam também.

Gratidão por começar mais um ano comigo. Te espero na próxima matéria.

Compartilhe com seus amigos e nos ajude a ajudar mais seres humanos.

Luciana Rodrigues

Luciana Rodrigues, Treinadora, Coach de Relacionamento Amoroso e Realização Pessoal.

Acredita que Relacionamento, Carreira e Realização Pessoal precisam estar alinhados para que tanto o homem quanto a mulher tenham sucesso em todos aspectos de sua vida. “Se sentir uma pessoa bonita, feliz, confiante e realizada quem não quer se sentir assim” diz ela.

Graduada em Recursos Humanos, Formada em Personal e Professional Coaching, Executive e Business Coaching, Programação Neurolinguística, Consultora Comportamental Master Disc, Linguagem Corporal e Micro Expressões Faciais, busca através do seus conhecimentos e experiências de quem já passou por perdas, traição, tristeza e baixa autoestima e sabe o caminho mais rápido para se reconectar com sua essência e voltar a se amar, reencontrar o seu caminho e alcançar seus objetivos.

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