O empreendedorismo deve provocar a morte para gerar a vida
Como ser empreendedor em um escritório de consultoria de negócios. A vida está em constante mutação e ela se torna viva a cada morte!
Calma, já explicarei e você com certeza entenderá e começará a pensar diferente! É assim que o Coach age, mostrando a seu cliente como este deve se reposicionar em todos os aspectos da vida!
Entendo que neste momento está havendo uma forte tendência de mudança nas relações de trabalho corporativo.
Hoje, as Corporações, além dos skills técnicos, estão também preocupadas e atentas às habilidades comportamentais de seus líderes e gestores. Há uma busca muito acentuada na direção de se encontrar profissionais com perfil de liderança e não apenas de chefia, o que caracteriza o empreendedorismo corporativo! Está vendo como empreender não significa simplesmente abrir uma porta comercial?
Neste sentido, um consultor que realize um projeto em uma Corporação, financeira ou não, PRECISA também desenvolver habilidades comportamentais e basear seu trabalho em pilares do Coaching e PNL tais como: rapport, pressupostos básicos, escuta ativa, feedbacks, ausência de pré julgamentos e sabedoria em colocar perguntas certas. Desta forma ele não correrá riscos de perder algum detalhe sutil, tornando o resultado muito mais eficaz.
O trabalho de uma empresa de Consultoria empreendedora, engajada em um novo tempo, em minha opinião, deve levar em conta uma nova maneira de pensar para que os projetos desenvolvidos não visem apenas a solucionar gargalos especificamente do business, mas muito mais das pessoas que fazem sua gestão, pois são elas a “alma” do negócio. Corporações não se regem por si só, e si dependem de pessoas para existirem e perpetuarem-se. Sendo assim a gestão de um projeto efetivamente pleno de Consultoria deve levar em conta hoje alguns pressupostos básicos do Coaching e PNL.
Acredito ser esta uma forma verdadeiramente diferenciada e com nova vida de consultoria, pois abrange a totalidade de um negócio. Consultorias excepcionais e altamente especializadas existem, cada qual operando e buscando as melhores práticas de gestão para oferecerem ao cliente, porém qual é a que alia estas excelentes alternativas oferecidas a uma visão mais holística da Corporação que atende? Não é uma morte de um pensamento para gerar uma vida nova, uma nova forma de condução do negócio? Que tal empreender em uma atividade de Consultoria?
Será que não seria a hora de se pensar um pouco sobre a questão? Quem acha bobagem levar em conta o viés humano inerente a cada projeto? Quem acha besteira pensar no empreendedorismo total como uma NOVA ousadia, como uma ressurreição de uma antiga e antiquada maneira de dar suporte a negócios?
Vamos refletir um pouco sobre esta dicotomia – Morte e Vida – no âmbito profissional?
Acredito que você deva estar se perguntando qual seria a relação que existe entre as duas coisas acima. Chegaremos lá.
O que é a Morte para você? Tenho uma definição que reflete meu entendimento pessoal, baseada em minhas crenças e minha fé, portanto dou-lhe o pleno direito de discordar, mas reservo-me o direito de expor meu pensamento quer seja aceito ou não.
Para mim a Morte é o milagre da transformação da Vida de sua dimensão de matéria, finita e relativa, para seu estado de plenitude, infinita e absoluta, quando deixamos nossa condição humana para nos integrarmos novamente à nossa essência Divina. Assim, a Morte não é o fim da linha, mas o início de uma nova realidade que traz a plenitude total.
Já parou para pensar em todos os acontecimentos da História Humana? O que foram senão finais de ciclos, experiências, situações, os quais deram lugar a renascimentos, ressurreições, mudanças de conceitos, de maneiras de pensar, etc.
Já parou para pensar que a própria Natureza movimenta-se em forma cíclica em que verificamos uma alternância de estados de vida, calor, seca, frio, chuva, neve, extinções, etc.
E o que foi a história de nossa evolução senão uma sequência de “mortes”, dando lugar a novas formas mais evoluídas de vida sobre o planeta?
Em todas as situações, para que houvesse um ressurgimento em um patamar bem mais evoluído que o anterior, houve a necessidade de uma “destruição”, uma “morte”, para que uma nova forma de vida, um novo padrão de pensamento desse lugar ao que já estava estabelecido anteriormente.
Quando se lança uma semente à terra, para que ela germine e produza riquezas é necessário que esse grão semeado “morra” para que haja a transformação em bens, produção, continuidade, progresso.
Para que o Homem voasse em um aparelho mais pesado que o ar, foi necessária a morte de um pensamento anterior de que o ser humano jamais poderia voar como os pássaros.
È nesse sentido que entendo a Morte como uma transformação, sempre para uma situação superior e pensando desta forma ela não é ruim, é algo que nos torna melhores, plenos, completos. È algo que faz a Vida renascer.
E onde isso se encaixa em nossa vida profissional? Em nossas carreiras? Em um projeto de Consultoria? Em como você vai escolher ou alterar seu caminho?
Acima de tudo, o caminho para uma plena realização profissional passa sempre por uma transformação pessoal, que somente acontecerá se você “matar” a pessoa anterior que eventualmente estava bloqueando ou travando sua ação. Todos nós passamos por momentos e ciclos diferentes em nossas vidas e a cada um deles ocorre uma mudança de pensamento em função do processo de amadurecimento. Se, por comodidade não permitimos que esse processo aconteça, que uma “morte” de formas de pensar e viver não ocorra, jamais estaremos preparados para enfrentar os desafios que encontraremos.
Essas formas de pensar em alguns casos são crenças arraigadas em cada um de nós em função de tipo de criação, cultura, traumas sofridos em momentos passados, ou ainda ideias fixas ocorridas em um determinado momento de vida, enfim, que às vezes podem nos criar barreiras que se não tiverem um esforço pessoal, poderão impedir de nos realizarmos como pessoas e profissionais que somos. Essas crenças podem gerar medo, ansiedade, sentimento de inferioridade, que temos que matar, deixando que uma nova pessoa ressurja. E tudo isso depende somente de cada um de nós, de deixarmos de lado o conforto, as justificativas e encararmos o problema de frente.
Há muitas pessoas, e eu mesma tive uma experiência nesse sentido, que passam anos estudando, especializando-se em carreiras para as quais não se sentem atraídas. E por que fazem isso? Porque cresceram em ambientes em que se estimulava, se incutia uma crença de que as profissões X, Y, Z geram riquezas, status, poder, etc. Em épocas passadas era comum as famílias quererem que seus filhos estudassem Medicina, Engenharia, Direito, porque “davam dinheiro”. Essa é uma crença poderosa. Sofri esta influência; fui para a Faculdade de Medicina por influência forte da família, mas senti-me completamente perdida e infeliz. Porém, com muito esforço e, confesso, com muito medo, virei o jogo, matei a crença que estava em mim e fui estudar o que realmente desejava. Conheci colegas que JÁ estavam trabalhando, tinham status, ganhavam muito bem, PORÉM, sentiam-se sem perspectiva, não estavam plenamente realizados.
Daí vem a relação da Morte com a construção da Carreira! Precisamos ter coragem de nos olharmos e descobrirmos o que realmente nos preenche na vida, pois assim seremos de fato úteis a nós mesmos e à sociedade em que vivemos. Uma pessoa infeliz, não tem como auxiliar ninguém, pois ninguém dá o que não possui. Meus mencionados colegas reconstruíram-se a partir de um exame realista e honesto do que estavam fazendo consigo mesmos.
Não é vergonha errar. Vergonha é permanecer no erro por comodismo ou medo de se expor. Não digo que não seja compreensível ter esse medo, essa digamos, acomodação, dependendo da situação da pessoa. Se pensarmos em alguém que tem responsabilidade de família, educação de filhos, agregados como pais idosos ou doentes, ok, fica difícil jogar-se em uma situação de mudança, muitas vezes arriscada, de matar o que está atravancando a carreira. Então, uma conversa franca com as pessoas que estão conosco, que dependem de nós, pode nos levar a conseguirmos elaborar um planejamento mais lento, mais metódico, porém nos trará a sensação de que uma mudança se tornará factível e ainda mais com a ajuda de quem amamos.
As Corporações que hoje tem tanta necessidade de respostas rápidas precisam estar atentas a seu pessoal, especialmente a quem, na visão corporativa não está performando como desejado. Será que o funcionário está no lugar certo, ou se está no lugar certo, está executando a função mais adequada a seu perfil? Não será uma questão de dar uma chance para que essa pessoa que não está tendo uma performance muito satisfatória, de repente, faça um exercício de tentar se redescobrir, se reinventar, de “matar” as crenças, ideias fixas que podem estar na root cause do problema? Um investimento pequeno que pode gerar ótimos resultados para a Instituição e principalmente para a pessoa, que se sentirá plena, ouvida e certamente fará esforço para ressurgir. Mas claro, tudo isso depende TAMBÉM E PRINCIPALMENTE de cada um de nós. Se não tivermos o genuíno interesse e vontade de provocar a morte de lixos que estão sedimentados em nós, nada fará com que tenhamos sucesso, por mais boa vontade que as pessoas ou empresas tenham conosco.
Sempre que nos permitimos enfrentar uma situação desafiadora, correr riscos de encarar situações novas e desconhecidas, certamente teremos problemas, porém, eles nos levarão a um patamar mais elevado, posto que nos obrigam a pensar, questionar, “matar” situações e crenças estabelecidas, as quais na grande maioria das vezes impedem o atingimento de bons resultados. Portanto, evolução traz em si morte para que haja nova forma de vida.
E como se provoca a “morte” em uma Instituição? Aliando-se aos problemas! Não se deve buscar soluções, deve-se procurar problemas! Ache um problema, pense sobre ele, pesquise com colegas, internet. Faça um plano de trabalho que dê um direcionamento à questão! Fale com seu gestor e apresente-lhe sua ideia sem receio! Peça-lhe para fazer um estágio em outras áreas, que lhe faça crescer, transformar-se, que mate a pessoa antiga e gere uma nova, com um horizonte mais amplo, com maior conhecimento. Tudo isso gerará desconfortos, às vezes apreensões, talvez insucessos, porém não fracassos. O fracasso tem que ser visto como algo positivo, pois provoca desconforto, angústia e desejo firme de não permitir que se repita e para tal obriga-nos a agir de maneira nova, ressuscitada!
E que tal viver, com esse entendimento ampliado, uma experiência como Consultor? Já pensou na IMENSA diferenciação?
Portanto temos que permitir que a morte ocorra de vez em quando em nossa vida pessoal e profissional, para podermos aproveitar a chance que ela nos traz de ressurreição.
Aguardem nossa próxima publicação!! Acredito que será muito interessante!!!
Maria da Penha Amador Pereira, Economista formada pela Pontificia Universidade Católica de São Paulo com especialização em Desenvolvimento Econômico.
Atuou em carreira corporativa na antiga Companhia Energética de São Paulo, Banco do Estado de São Paulo e no Citibank, onde desenvolveu carreira por aproximadamente 30 anos em Controladoria, Planejamento Estratégico, Segurança de Informações, Gestão de Crises e Continuidade de Negócios, Qualidade, Projetos de Melhorias de Processos e Produtos Bancários, Controles Internos, Auditoria, Governança Corporativa, Regulamentação Bancária e Compliance.
Atualmente é escritora com obras já publicadas, Master Coach e PNL, Orientadora e Mentora de Carreiras, Palestrante e Educadora Financeira, tendo publicado mais de 55 artigos em Portais de Empreendedorismo, mídias sociais, jornais e revistas regionais e LinkedIn, além de ter participado de vários seminários e fóruns sobre diversos temas ligados à realidade brasileira e Compliance.
O que temos que ter sempre em mente é que o fenômeno da Internet exige a precisão e a definição dos procedimentos normalmente adotados. Gostaria de enfatizar que a execução dos pontos do programa desafia a capacidade de equalização do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades.