Pesquisa recente mostrou que os empreendedores brasileiros estão mais engajados que os estrangeiros. Isso por que, 73% dos brasileiros que empreendem, planejam investir mais no próprio negócio nos próximos 12 meses. Enquanto entre estrangeiros, o percentual é de apenas 37%. Os dados foram divulgados pela UBS Global Wealth Management.

Na dianteira entre os empreendedores mundo afora, brasileiros estão cada vez mais engajados em seus negócios e considerando, inclusive, levar para o exterior seu produto ou serviço, e até mesmo o modo de vida. Em apenas sete anos, a saída definitiva de brasileiros do país cresceu 165%, como aponta a Receita Federal. Para quem quer empreender e/ou investir no exterior, o pedido de saída é uma das medidas adotadas para evitar a bitributação, ou seja, a cobrança do Imposto de Renda nos dois países.

Na hora de apostar em um empreendimento lá fora, instalar a empresa em território estrangeiro é apenas o primeiro passo. Para otimizar os investimentos e maximizar os resultados a longo prazo no exterior, o Global Business Institutte – um hub de negócios, com sede em Miami que auxilia empreendedores globais – orienta sempre ter consultoria especializada para dar sustentação ao projeto.

“O empresário bem sucedido no Brasil, ao internacionalizar seu serviço ou produto, encontra um mercado muito diferente. O instituto tem como missão auxiliar essa transição mercadológica e primar pela expertise dos consultores em distintas áreas para garantir longevidade e rentabilidade” explica o Manoel Suhet, CEO do GBI.

A grande veia econômica da Flórida fez com que os fundadores escolhessem Miami como sede para o instituto. Em 2018, o produto interno bruto do estado americano chegou a $1 trilhão USD, segundo dados divulgados pela Câmara de Comércio da Flórida. Se o estado fosse sua própria nação teria a 17ª maior economia do mundo – maior até que países como Suíça, Arábia Saudita, Argentina e Holanda. O ritmo de crescimento do PIB é de US$ 2.7 bilhões por dia. Números atuais mostram que os novos residentes (vindo de outros Estados americanos ou do Exterior) agregam, por hora, ao Estado, 879 mil dólares.

Para Antonio Miranda, Head of Sales & Marketing do Global Business Institute, o cenário nos EUA segue promissor para instalação de Startups. Na Flórida, por exemplo, a carga tributária global do estado tem se classificado consistentemente entre as mais baixas do país durante décadas. De acordo com o Centro de Pesquisas Tax Foundation o percentual foi de apenas 8,9% em 2017.

“Uma qualificada observação do mercado feita por nossos consultores pode assegurar qual o melhor estado americano para colocação do investimento. As vantagens tributárias da Flórida costuam ser um fator decisivo na hora de posicionar um negócio nos Estados Unidos”, pondera Miranda.

O Global Business Institute elencou cinco pontos fundamentais para quem tem intenção de levar seu negócio para o exterior.

  1. Busque informação correta e profissional

O índice de mortalidade das empresas que chegam aos Estados Unidos é muito alto. Mas por que isso acontece? Uma das razões pelo insucesso é muito simples: a falta de informação qualificada. “O empresário brasileiro que pretende investir no exterior precisa contar com a expertise de quem já passou pelo processo e já compreende a lógica por trás do estabelecimento de um negócio de sucesso em âmbito global. Até chegar na plena geração de empregos e na consolidação do negócio, existem etapas fundamentais que precisam ser seguidas para evitar prejuízos e naufrágio da iniciativa”, conforme Manoel Suhet.

  1. Planeje todas as fases de transição

É importante planejar e ter fundos de reserva para começar a encarar a implementação do seu negócio no exterior. Um bom planejador sempre se sairá melhor do que um “apagador de incêndio”. “Somos de uma geração que viveu um cenário de hiperinflação, onde, um dia o dinheiro valia, no dia seguinte já não podia mais contar com ele. Isso, infelizmente, passou para a tradição de alguns brasileiros o hábito de não planejar conscientemente o futuro profissional e pessoal. O empresário precisa ter esta educação do planejamento”, explica Antonio Miranda, Head of Sales & Marketing GBI.

  1. Prepare-se para um ambiente competitivo

Quando o cenário é favorável para investidores é comum que você se depare com uma alta concorrência. Assim como a política monetária e/ou a confiabilidade daquele país te atraiu, outros empreendedores também foram atraído para aquele universo. “Em outros países existe uma grande possibilidades dos investidores encontrarem facilidades para abrir empresas, mas isso acarreta um número muito maior de competidores. É preciso saber posicionar seu produto”, alerta Miranda.

  1. Sucesso no Brasil não significa garantia mundial

Claro que ter alcançado exito com seu negócio no Brasil já é um grande passo, mas ele não garante sucesso no exterior. “Quando você vai para outro mercado é normal encontrar dificuldades. Por isso a importância da consultoria e acompanhamento profissional, ter um plano de negócios acertado e a logística mais indicada para evitar um naufrágio do negócio e a perda de todo capital investido”, orienta Manoel Suhet.

  1. Empreender no exterior não é mais tão complicado

Contrariando o cenário que os brasileiros encontram no país natal na hora de empreender, a burocracia em alguns países pode ser muito menor. “Portugal, por exemplo, diminuiu os entraves para os empreendedores e se tornou referência mundial por isso. Muito além da desburocratização, alguns países, como os EUA, praticam atraentes políticas tributárias para quem quer investir por lá”, salienta Suhet.

Portal Empreendedorismo – O MAIOR PORTAL PARA ALTA PERFORMANCE! Siga nossas redes sociais!

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here