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Em um mundo cada vez mais digital, o crescimento exponencial da quantidade de dados está constantemente alimentando melhorias da Inteligência Artificial.

Você já ouviu falar em Inteligência Artificial? Por mais incrível que pareça, este definitivamente não é um termo novo, já que grande parte de sua teoria foi desenvolvida nos últimos 70 anos. O próprio cinema tem retratado este tema de alguma forma, em filmes como “Frankenstein” nos anos 30, “Uma odisseia no espaço” nos anos 60, “Blade Runner” nos anos 80, “Matrix” nos anos 90 e “Eu, Robô” nos anos 2000, só para citar alguns exemplos.
Lá pro final dos anos 60, pesquisadores exploraram a capacidade dos computadores em imitar raciocínios de seres humanos em jogos simples, como o de damas, e posteriormente em outros mais complexos, como o xadrez.
Nos tempos atuais, a IA (como é conhecida a Inteligência Artificial) saiu das telonas do cinema e das telinhas dos computadores para começar a influenciar significativamente nosso dia a dia, trazendo mais velocidade e dinamismo para algumas tarefas que até então eram executadas por seres humanos.



E para que os computadores possam interagir com o mundo real, é necessário levar em consideração três pilares: a percepção, a compreensão e a ação:
a) Percepção – trata-se da capacidade de reconhecimento do mundo ao seu redor por meio do processamento de imagens, sons e voz. Exemplo: reconhecimento facial nos quiosques de controle de fronteiras;
b) Compreensão – trata-se da análise e entendimento das informações coletadas. Exemplo: o sistema que alimenta o recurso de tradução de idiomas nos resultados de mecanismos de busca.
c) Ação – trata-se de ações propriamente ditas no mundo físico. Exemplo: recursos como piloto automático em carros.
Ao explorarmos um pouco mais este tema, podemos perceber que a IA já está fortemente presente na nossa vida diária. Vejamos alguns outros exemplos:
– Redes Sociais: A IA do Facebook permite o reconhecimento de uma pessoa associada a uma foto, por meio da leitura dos traços de fisionomia;



– Lojas Virtuais: A IA consegue aprender as preferências de cada consumidor e, assim, fazer recomendações personalizadas de produtos, como é o caso da Amazon;
– Atendimento ao cliente: Muitas empresas estão adotando os “chatbots”, que são os assistentes virtuais inteligentes e automatizados que auxiliam as resolver as dúvidas e reclamações dos clientes com mais agilidade;
– Assistente Pessoal: Através da Inteligência Artificial, é possível que dispositivos com processamento de voz executem tarefas, como o Siri do iPhone;
– Jurídico: Assistentes virtuais podem revisar mais de 1.000 documentos jurídicos em questão de dias;
– Operadoras de saúde: A Inteligência Artificial tem a capacidade de ler Raio X personalizados e recomendar medicamentos;
– Serviço bancário: Recomendações de investimentos com base na análise do perfil de risco de cada investidor;
– Esportes: A IA pode capturar imagens das partidas e gerar relatórios de dados para os treinadores mudarem suas estratégias.
Tudo isso tem sido possível por conta de dois fatores: a coleta de dados e a conectividade. Como disse Barry Smyth, professor de Ciências da Computação da University College Dublin, “os dados são para a IA o que o alimento é para os seres humanos”. Portanto, em um mundo cada vez mais digital, o crescimento exponencial da quantidade de dados está constantemente alimentando melhorias da Inteligência Artificial.



Ao pensarmos em futuro, a IA não permite apenas que se façam as coisas de forma diferente, mas também que se façam coisas diferentes. Talvez um dos exemplos de maior impacto nos dias atuais é o caso dos veículos autônomos. Os impactos desta inovação podem se estender muito além da indústria automotiva.
Por exemplo, seguradoras poderão fazer avaliações de risco mais precisas; o setor público poderá criar oportunidades no controle de tráfego e no combate à poluição; o número de acidentes e fatalidades no trânsito podem ser reduzidos drasticamente; pessoas com deficiências podem ter sua independência de volta e por aí vai.
Mas será que IA é algo bom ou ruim? O empreendedor Elon Musk teme que a IA se torne “a maior ameaça existencial” enfrentada pela humanidade. O físico britânico Stephen Hawking considera que “o desenvolvimento da Inteligência Artificial total poderia significar o fim da raça humana”. A teoria de ambos é embasada na hipótese da possibilidade da IA levar a aumentos do desemprego e da desigualdade.
Por outro lado, a visão otimista em relação à Inteligência Artificial vem por meio das palavras do futurologista Ray Kurzweil, que diz que ela pode nos ajudar a dar “grandes passos para resolver os principais desafios” do mundo. Ela expande nossas capacidades e nos torna melhores naquilo que fazemos, tornando a vida cotidiana mais prática.



Na sua opinião, o desenvolvimento da AI é uma boa ou uma má notícia? Independentemente de qual seja seu ponto de vista, uma coisa é certa: trata-se de um caminho sem volta!

Roberto Salomão é graduado em Administração de Empresas pela FAAP, tem MBA em Finanças, Marketing e Relações com Investidores pela USP, especialização em Gestão de Pessoas pela Metanóia, em Liderança pela Crescimentum, em Gestão de Alta Performance pela Gallup, em Vendas com PNL pela SBPNL e é certificado em Business and Innovation pela University Of Central Florida.

Com duas décadas de experiência no mercado financeiro e no mercado fitness, abrangendo as áreas comercial, financeira, produtos, marketing e projetos, atualmente é diretor de projetos do Grupo Bio Ritmo / Smart Fit, com forte atuação em planejamento estratégico, liderança de equipes e gestão de pessoas. Também ministra palestras, treinamentos e workshops, além de ser mentor de líderes em formação.

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