gestão empresarial

Você faz uma boa gestão empresarial?

Afinal, o que é Gestão empresarial? Após 20 anos empreendendo e sete à frente da iugu, considero a Gestão Empresarial como o conjunto de ações e estratégias aplicadas em um negócio, utilizando de seus recursos financeiros, estruturais e humanos.

Não é uma tarefa fácil, mas quando bem executada, a empresa possui uma rotina
organizada e processos funcionais. Desta maneira, somos capazes de identificar possíveis
ameaças e oportunidades, além de conseguirmos buscar diferenciais e estabelecermos
investimentos. Hoje, eu tenho líderes e executivos que me auxiliam em diferentes
áreas com o Marketing, Financeir o e Gestão de Pessoas – um grande privilégio, mas que eu consegui depois de um bom tempo de empresa.
Para definir e executar uma boa gestão, a minha primeira dica – fundamental – é: foque nas pessoas! Para conquistar os objetivos das empresas, os colaboradores precisam estar
motivados. Um funcionário feliz produz mais. Escute sua equipe, entenda o que pode ser
melhorado e o que é valorizado.
Para isso, algumas atitudes são eficientes, como eliminar tarefas que podem ser
automatizadas, por exemplo. Essa possibilidade reduz o tempo gasto em atividades e os
colaboradores desempenham funções que dependem de pensamento crítico e de análise.

Metas possíveis e recompensas estimulam o trabalho em equipe, determinam objetivos e
cronograma, além de garantir um número mais alto de entregas. Essas ações devem estar
aliadas à uma estratégia de comunicação interna transparente com feedbacks, interações e
reuniões.
Quando o assunto é a área financeira, o gestor tem de estar apto para identificar medidas e procedimentos que visam potencializar os ganhos de uma empresa. Controle de caixa, giro de estoque e carteira de clientes devem ser analisados a rigor. Para tanto, o planejamento é essencial, pois os objetivos ficam mais claros e a possibilidade de criar uma estratégia assertiva a fim de atingi-los é maior.
Destaco que, acompanhar diariamente esse tipo de movimentação financeira é sinônimo de
organização. Para minimizar as falhas, um bom planejamento conta ainda com dados de
pesquisas e análises. Com essas informações, o profissional tem uma visão ampla da sua
empresa, do mercado e de seus concorrentes para suas tomadas de decisão.
Há várias técnicas que prometem facilitar o dia a dia de gestores. Até para decidir qual
utilizar ou qual implantar em seu negócio é necessário um estudo aprofundado.
Veja abaixo algumas ferramentas:
1 – A Análise SWOT é um primeiro passo para fazer com o que os profissionais da empresa
se concentrem em questões-chave. A sigla significa Strengths (Forças), Weaknesses
(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). O objetivo é agregar
valor aos produtos e serviços da empresa para que conquiste novos clientes e/ou mantenha os já conquistados.

2 – Focada no planejamento e criação de negócios, o Canvas ajuda a alinhar as atividades.
Preenchendo as tabelas disponíveis, o gestor tem uma visão macro do projeto e
acompanha o status dos itens. São eles: segmentos de clientes, proposições de valor,
canais, relacionamento com clientes, fontes de receita, recursos, atividades, parcerias e
estruturas de custos.
3- Já o Key Performance Indicator (KPI) – indicador de desempenho, em português – , é a
métrica para avaliar o processo de sua gestão. Os que considero mais importantes sãos os
indicadores de produtividade, de qualidade, de capacidade e estratégicos.
Importante ressaltar que empresas que não têm dado a devida atenção aos princípios da
gestão sofrem as consequências e, muitas vezes, não conseguem reverter os resultados
negativos.

 

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Patrick Negri

Patrick Negri é co-fundador e CEO da iugu, primeira plataforma online para automação financeira do Brasil. Nascido em Dourados, no Mato Grosso do Sul, desde cedo percebeu suas habilidades na área de programação, além da grande aptidão para empreender. Aos 16 anos começou seu primeiro negócio, um mecanismo de busca online e, algum tempo depois montou uma agência digital que desenvolvia sites de vendas. Com maiores aspirações e, mesmo sem terminar os estudos, se mudou para São Paulo, onde trabalhou como CTO de uma grande empresa do segmento financeiro, até 2012, quando teve a ideia de fundar a iugu.

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