A força das mulheres no empreendedorismo brasileiro
Capaz de fazer múltiplas tarefas ao mesmo tempo, a mulher foi tida por muitos anos como o sexo frágil. Porém, cada vez mais, o público feminino vem ganhando espaço no mercado de trabalho — e no empreendedorismo não é diferente.
Em muitos casos, as mulheres optam por empreender por dois motivos principais. Primeiro, pela necessidade de uma renda extra. Ou então para voltar ao mercado de trabalho tendo a oportunidade de dividir seu tempo nos cuidados com os filhos.
Geralmente, essa prática ocorre por meio do trabalho home office. Assim, a mulher pode ficar próxima do filho, prolongando o período de amamentação e desenvolvimento da criança. Inclusive, a maternidade é uma porta de entrada para a mulher se descobrir no universo de empreendedorismo.
Enquanto para o homem o foco principal é o financeiro, as mulheres vão em busca de independência financeira e flexibilidade. Principalmente em relação ao horário, para que ela possa estar mais junto à família.
Dados do Sebrae apontam que o Brasil conta com 9,3 milhões de mulheres que são donas do próprio negócio. Além disso, essas empreendedoras possuem nível de escolaridade 16% maior do que os homens, e 45% delas são chefes de domicílio.
O fato é que a mulher possui características importantes, como ser mais atenta, mais observadora e detalhista que os homens. Elas também buscam constantemente por inovações. Não é à toa que percebemos, com frequência, o público feminino à frente de negócios antes predominantemente masculinos.
Parece algo natural e simples, mas não é! Investir no empreendedorismo feminino demanda força de vontade, principalmente para resistir à dupla jornada. Afinal, a mulher é capaz de ter um negócio e ainda dividir o tempo com a família e nos afazeres da casa.
Muitas vezes, ela tem que ser forte para suportar as críticas e enfrentar as dificuldades do dia a dia.
Infelizmente, o preconceito e desigualdade ainda existem para a mulher empreendedora. Não somente na forma de tratar a profissional, mas também como o salário. Ainda segundo o Sebrae, elas ganham em torno de 22% a menos que os empresários do sexo masculino.
Já passou da hora de nós, homens, mudarmos nosso comportamento e sabermos valorizar a profissional ao lado, e também incentivá-la ao empreendedorismo.
Apesar de o sexo feminino ter ganho mais representatividade há pouco tempo, a mulher vem fazendo história há anos. Basta observarmos nomes de figuras femininas importantes para a história, como no campo da ciência, durante as guerras; e atualmente, com as inúmeras figuras de mulheres no mercado de franchising. Cada uma com uma boa história para contar.
Hoje, para empreender, é preciso muito mais do que abrir o próprio negócio e ter apenas afinidade com o segmento. É necessário assumir riscos, ter disciplina, ser comunicativa, manter sempre o foco, enxergar oportunidades para gerar ainda mais lucro e, claro, ter muita criatividade para se sobressair em um mercado cada vez mais disputado. Além de saber usar as qualidades a seu favor para crescimento e reconhecimento do negócio.
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Formado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Newton Paiva, criou em 2011 a sua primeira rede de franquias Encontre Sua Viagem, especializada em serviços de turismo. Hoje o empresário é presidente da holding Encontre Sua Franquia, detentora ainda das redes SUAV (serviços de estética express), Quisto Corretora de Seguros, Acquazero (especializada em lavagem ecológica automotiva) e Mardelle (especializada na comercialização de artigos de moda íntima feminina, masculina e infantil), que juntas contabilizam mais de mil unidades espalhadas pelo país.