passaporte europeu

Intercâmbio pode se tornar mais barato e menos burocrático com passaporte europeu

O passaporte europeu garante ao seu titular diversas vantagens, como o direito de viver, estudar e trabalhar na Europa com menos burocracia e valores muito mais em conta. Na prática, o passaporte garante a dupla cidadania, o que quer dizer que seu titular passa a ser considerado cidadão de outro país, podendo viver ali como habitante local.

Quem tem dupla cidadania passa a ter os mesmos direitos que quem nasceu em território europeu, o que inclui permissão para trabalhar, votar e usar serviços públicos de educação e saúde.

Para quem está programando um intercâmbio, por exemplo, vale a pena saber que a maioria das universidades europeias possui uma tabela de preços diferenciada para cidadãos europeus e estrangeiros.

O passaporte europeu ajuda em vários momentos da viagem de quem quer estudar fora do Brasil. Com ele é possível, por exemplo, viajar por todos os países da União Europeia sem necessidade de visto.

Ele também elimina diversas outras burocracias do processo. Na Irlanda, por exemplo, que é um destino muito escolhido por estudantes brasileiros, com o passaporte europeu não é preciso se preocupar com o chamado IRP (Irish Residence Permit), que é um documento que comprova o estudo e permite que se more ali por um tempo determinado. Com isso, é possível economizar alguns euros também. O documento também facilita a comprovação de renda mínima, que muda de um lugar para outro.

Das sete cidadanias europeias mais solicitadas por brasileiros, Portugal está no topo da lista, e em segundo lugar aparece a cidadania italiana. Para brasileiros, as cidadanias europeias mais fáceis de obter são a italiana e a portuguesa, por motivos históricos. Para quem é fluente em Italiano, o passaporte europeu tem mais um benefício incrível, que é poder prestar qualquer concurso público na Itália com ele.

Por ser um país colonizado, o Brasil tem em sua história a influência de vários imigrantes e segundo a Legislação Brasileira, é possível que o cidadão brasileiro obtenha cidadania estrangeira por meio de nascimento em território estrangeiro, ascendência estrangeira ou naturalização. Hoje o Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking dos países que mais concedem cidadania europeia.

Em 2021, o passaporte italiano foi eleito o terceiro mais poderoso do mundo, de acordo com o ranking Henley Passport Index, permitindo a entrada em 188 países sem necessidade de visto de turismo.

Também existe um acordo bilateral entre as Previdências do Brasil e da Itália que garante que o brasileiro possa se aposentar em território italiano somando o tempo de contribuição nos dois países. Até quem pensa em investir nos Estados Unidos tem benefício com a cidadania italiana – enquanto um brasileiro precisa apresentar um plano de negócios com investimentos de US$ 500 mil dólares por lá, o cidadão italiano precisa declarar apenas US$ 100 mil dólares.

Patricia Mora

Patricia Mora, bisneta do italiano Giovanni Mora e filha do historiador Ivo Jordão Mora, vive na Itália desde 2011, depois de passar 11 anos na fila do Consulado Italiano em São Paulo (SP) para obter sua Cidadania Italiana. A experiência intercultural que seria de apenas um ano mudou quando ela se casou com um italiano de Bassano del Grappa, em 2015.

Sua paixão pela Itália começou quando ainda era criança e ouvia as histórias do seu bisavô, um alfaiate italiano. A menina nascida em Sorocaba (SP) cresceu, fez faculdade de Análise de Sistemas na UNISO, pós-graduação também na UNISO em Produção e Logística e MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV.

Sua carreira profissional estava deslanchando até que, quando tinha 36 anos de idade, resolveu ir para a Itália e lá vive até hoje. Com a semente plantada por seu pai, que há mais de 30 anos já fazia pesquisas genealógicas, Patricia transformou em trabalho sua paixão em ajudar as pessoas que pediam para ela algum tipo de orientação para obter Cidadania Italiana.

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