A maioria dos empresários já percebeu a necessidade da mudança de paradigma na lida com os novos modelos de negócios e as novas demandas de mercado. Porém, a maioria ainda está confusa sobre como fazer a inovação acontecer. É por isso que listei abaixo cinco problemas que impedem sua empresa de inovar. Resolvê-los está ao alcance de qualquer profissional.
Falsa ideia do que é inovar: muitas empresas acreditam que inovação é sinônimo de altos investimentos, de mudanças drásticas e que apenas conseguimos alcançar esse novo mindset com investimentos pesados em robôs e tecnologias de ponta. Isso é um grande erro, pois a inovação é uma mudança de paradigma de pensamento e não apenas a compra de novos e modernos equipamentos.
Não entender que o papel da tecnologia é secundário: Quando falamos de novos modelos de negócios, como UBER, iFood, AIRBNB, entre outros, o aplicativo (a parte tecnológica) serve apenas para fazer a interface com o cliente. A inovação é o formato exponencial do negócio e não a tecnologia por trás dele. Ou seja, a parte tecnológica importa, mas não é o principal.
“Eureka!” é um processo e não uma obra do acaso: Inovar é um processo contínuo. Não tem a ver com uma iluminação quase mística, ou uma genialidade ainda não descoberta. Tudo tem a ver com processos de estímulo à inovação dentro das organizações.
Desperdício de boas ideias: A maior parte das boas ideias já está à sua disposição. Muitas delas estão com seus próprios colaboradores. Eles conhecem bem os processos da empresa, e gerenciar o que eles têm a oferecer é a chave para inovar. É preciso aproveitar esse conhecimento, não ignorá-lo. É tudo uma questão de uma boa gestão de pessoas e ideias. Felizmente, há ferramentas para isso.
Desprezar a diversidade: Muitas empresas são fechadas para o diferente. Uma empresa que não contrata um time de pessoas de diversas idades, orientações sexuais, etnias e locais, está perdendo o que todo um prisma diferente tem a oferecer. Empresas antiquadas, por exemplo, podem barrar mulheres em cargos de liderança, enquanto que startups podem barrar colaboradores com mais idade, por não se enquadrarem no padrão jovem. Só há o que lamentar, pois as perdas são imensas para a própria empresa.
O que a inovação tem de melhor é a troca, a capacidade de olhar antigos cenários com novos olhares. A mudança poderia ser antevista se as pessoas estivesse prestando atenção ao que está ao seu redor, e valorizando ideias, em vez de podar a criatividade que nasce nas pequenas coisas.
Alexandre Pierro é fundador da Palas, consultoria em gestão da qualidade e inovação, engenheiro mecânico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e bacharel em física nuclear aplicada pela USP. Passou por empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por áreas de improvement, projetos e de gestão. É certificado na metodologia Six Sigma/ Black Belt, especialista e auditor líder em sistemas de gestão de normas ISO. É membro de grupos de estudos da ABNT, incluindo riscos, qualidade, ambiental e inovação. Atualmente, cursa MBA em inovação.
Alexandre Pierro é fundador da Palas, consultoria em gestão da qualidade e inovação, engenheiro mecânico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e bacharel em física nuclear aplicada pela USP. Passou por empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por áreas de improvement, projetos e de gestão. É certificado na metodologia Six Sigma/ Black Belt, especialista e auditor líder em sistemas de gestão de normas ISO. É membro de grupos de estudos da ABNT, incluindo riscos, qualidade, ambiental e inovação. Atualmente, cursa MBA em inovação.
Assim mesmo, a adoção de políticas descentralizadoras estima consolidação das estruturas cumpre um papel essencial na formulação das condições financeiras e administrativas exigidas. Por outro lado, o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos faz parte de um processo de gerenciamento das diversas correntes de pensamento.ula a padronização das formas de ação.