HUB´s: funções e utilidades para algo importante e definitivo
Você que empreende e participa conosco no portal, certamente já deve ter ouvido a expressão “HUB”.
Conceitualmente, usando a aplicação mais usual e com foco na área de TI (porque se assemelha a equipamento), o HUB conecta pontos que se interligam e transmitem o conhecimento. Mas, se este fator consiste em uma premissa básica de nosso tempo (compartilhamento), o que mais podemos esperar?
O HUB é um conceito criado na Inglaterra, em 2005, que sintetiza um jeito contemporâneo de encarar o trabalho, unindo independência, empreendedorismo e preocupação com o futuro do planeta.
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Estes espaços, segundo a revista Você S/A, configuram-se como um ambiente para microempreendedores, consultores e profissionais independentes e pequenas empresas a fim de instalarem suas bases de operação, envolvendo um novo conceito de trabalho.
Então vem a primeira pergunta: o HUB seria um coworking? Sim, também é, porém, para que seja necessário executar suas ações com mais assertividade e foco, além de todas as vantagens propícias em um espaço compartilhado, deve-se buscar também:
➔ Incentivos financeiros privados e governamentais (ajustados aos projetos);
➔ Boas condições econômicas pautadas no conhecimento e em atividades para subsistência;
➔ Qualidade e possibilidades de caracterização de marca pessoal e estilo de vida;
➔ Acesso a serviços que executam políticas públicas, como saúde e educação;
➔ Presença de outras empresas inovadoras (ecossistema empreendedor);
➔ Participação de entidades apoiadoras (universidades, incubadoras e aceleradoras);
➔ Mão de obra talentosa.
Por isso, precisa-se do incentivo à criação dessas conexões, que não são suficientes por si só, mas que movimentam a cultura empreendedora na sempre efetiva troca de experiência, vivência e conhecimentos.
Assim, da forma como conectam pessoas e negócios, os HUBs expandem os princípios e propósitos de experiência. As instituições oferecem oportunidades para a capacitação e formação com elementos básicos diante daqueles que querem empreender e têm conexão com negócios existentes. Isso mostra como a atuação de instituições educacionais, que desenvolvem ou fomentam práticas e metodologias, são essenciais para a criação de um hub de empreendedorismo.
Outra questão fundamental no desenvolvimento deste negócio, que é vital ao empreendedorismo e definitivo aos que buscam crescimento e desenvolvimento, consiste na atuação por nichos.
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Um importante trabalho foi iniciado em São Paulo, pela NEXTT 49+, cujos idealizadores se uniram para criar um negócio pioneiro, com metodologia desenhada para gerar valor e oportunidades para startups, envolvendo grandes empresas e investidores em uma iniciativa que vai além de um local compartilhado de trabalho. “Nosso propósito é auxiliar os empreendedores seniores em seus principais desafios, com toda a mentoria e consultoria necessária para o seu pleno desenvolvimento”, diz um dos sócios, que atua com docência e na direção de uma instituição de ensino na área de negócios. Individualmente, eles contabilizam titulações internacionais e muita bagagem de mercado nas áreas de gestão, marketing, publicidade, comunicação e educação.
Logo se vê que os HUBs já são uma realidade e uma forte tendência de mercado que prospera e não conhece o cenário, nem os efeitos de crise que englobam as startups, os coworkings, a mentalidade empreendedora e agora este player, amplificado e com presença de mercado que pretende direcionar e estabelecer um contato direto com o público alvo, a partir de métodos e meios andragógicos, focando no jovem e adultos, em sua essência.
Conecte-se e busque contato com o seu HUB. Se ainda não o tem, pesquise e conheça. As conexões e interações que podem proporcionar local e remotamente abrem precedentes para iniciativas, alianças estratégicas e práticas talvez impensadas. Não basta desejar conhecer e fazer parte do oceano azul. Navegar é preciso!
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Gustavo Oliveira, coordenador do curso de Administração da Faculdade Santa Marcelina e Docente no curso de medicina e administração. Além disso, atua na gestão executiva no Hospital Santa Marcelina, é Mestre em Administração e Doutorando em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, Linha de pesquisa Dinâmicas Territoriais, Políticas Públicas e Vulnerabilidade Social. Compliance Officer na Rede de Saúde Santa Marcelina, Coordenador de Pós-Graduação e Consultor da AAGAPE na área de saúde, negócios. Responsável pela gestão de projetos e programas educacionais.