O papel da liderança em um ambiente de crescimento
Passamos sem dúvida por pelo menos 7 anos de crise no Brasil, PIB pífio, empregos em baixa, balança comercial inexistente e indústria andando de lado.
Setores da tecnologia e agricultura obtiveram crescimento, gerando destaque positivo, porém, sem afetar as condições gerais onde foi possível reconhecer e sentir os impactos da queda, da crise.
Mas, chegamos a um ponto que parece de inflexão, as oportunidades estão se apresentando e há um otimismo no ar. Quase todo mundo fala de crescimento como uma oportunidade real que se apresenta. Xô crise.
Acontece que esse crescimento iminente traz consigo a necessidade de mudança. Está claro que as condições (sociais, políticas e econômicas) mudaram e precisaremos aprender a fazer as coisas de modo diferente, não há outra opção se quisermos aproveitar as oportunidades que já começam a se apresentar no horizonte. E os líderes precisam compreender o chamado para serem os principais impulsionadores destes ambientes em crescimento.
A liderança tem de esquecer o apego com o antigo, não vai poder continuar controlando as ações de seus colaboradores, ao invés disso, é preciso liberar suas capacidades e incentivá-los a trazerem o novo. Um ambiente de crescimento pede que aprendam e absorvam novas formas de liderar e de fazer as coisas.
Com o crescimento vem a necessidade de novas formas de gestão, de ambientes virtuais, metodologias de participação, bem como o maior uso das nossas capacidades para compreender o que pode ser diferente e, claro, o que pode trazer maior rentabilidade e aumento de faturamento nos negócios.
É por isto que o olhar do líder necessita ser ampliado de sua área para o negócio, do individualismo interno para a colaboração produtiva com outras áreas. Seu olhar deve ser dirigido ao mundo externo, ao aprender a fazer as coisas como o mundo necessita, como o cliente quer. É o olhar do cliente!
O exercício deste novo papel da liderança pede que ela entre em um ciclo de aprendizado, partindo do “aprender sobre si” para “aprender os outros”, além de aprender novas metodologias e descobrir como reinventar os processos e produtos que constroem os negócios atuais.
O salto da liderança para um mergulho no ambiente de crescimento exige fôlego, não se trata de sair fazendo o que sabe, se trata de parar para pensar sobre o fazer, é um exercício de expansão da consciência que envolve cada nova ação que impulsionará as pessoas e o negócio para chegar aos melhores resultados.
Como a liderança pode fazer isto?
Olhando mais para os resultados do que para a necessidade controlar cada ação das pessoas;
Estimulando para que cada um traga contribuições como um time de inovadores;
Permitindo que a atitude empreendedora seja valorizada no seu time de colaboradores e investindo tempo em manter uma comunicação leve, veloz e precisa entre todos.
Mas cuidado! É preciso lembrar que um ambiente de crescimento é feito de um caminho otimista, desconhecido e, às vezes, dolorido de mudar. O líder é o grande agente de mudança na hora de absorver as oportunidades e de moldar a evolução do DNA cultural de uma empresa ou organização.
O papel do líder neste ambiente de crescimento é ser o catalizador desta evolução cultural, das pessoas que trazem frescor aos negócios e moldam um DNA organizacional que atenda aos novos tempos.
Eu te garanto: Resultados e valor agregado surgem com lideranças melhores.
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Sócio-diretor do Grupo Bridge, Psicólogo e Mestre em Educação, pós-graduado em Psicodrama Sócio Educacional pela ABPS, Professor supervisor pela FEBRAP. Acumula experiência de mais de 30 anos em desenvolvimento humano e projetos de conexões educacionais corporativas e inovação.
É autor dos livros ‘A Jornada Ôntica’ (2013), ‘O Hólon da Liderança’ (2015), ‘Inovação: diálogos sobre a prática’ (2016), ‘Inovação: diálogos sobre colaboração produtiva’ (2017), A Magia dos Sentimentos: 27 emoções para transformar sua vida e em 2019 lançou os livros em versão digital; Lifelong Learning – Aprender para a Vida e Empowerment, uma liderança que inspira. Celso Braga é coautor do livro ‘Educação para Excelência’ (2010).
