Os Dez Mandamentos E O Empreendedorismo
Não caro amigo leitor, você não clicou errado…Você NÃO está no portal da Igreja…. Você está no Portal do Empreendedorismo.
E o que o Empreendedorismo tem a ver com os Dez Mandamentos?
Antes de responder, vamos fazer uma brevíssima reciclagem de conhecimentos.
Como todos sabem, especialmente os que professam os credos cristãos em todas as suas correntes, bem como o judaico, os Dez Mandamentos foram o código de conduta que Moisés recebeu do próprio Deus no Monte Sinai, após a travessia do Mar Vermelho.
Só para dar um refresh na memória vamos a eles (coloco aqui a versão que os católicos romanos aprendem na catequese, pois professo esse credo, mas na essência a Lei é idêntica em todos os credos cuja fé baseia-se na crença da existência de Deus:
⦁ Amar a Deus sobre todas as coisas.
⦁ Não tomar seu Santo Nome em vão.
⦁ Guardar domingos e festas de guarda.
⦁ Honrar pai e mãe.
⦁ Não matar.
⦁ Não pecar contra a castidade.
⦁ Não furtar.
⦁ Não levantar falso testemunho.
⦁ Não desejar a mulher do próximo.
⦁ Não cobiçar as coisas alheias.
Essas prescrições formam o conjunto de atitudes e comportamentos que todo ser humano íntegro e de fé deve seguir para estar de acordo com o que o Criador deseja de cada um.
Mas onde esse código de ética, digamos assim, relaciona-se com o empreendedorismo, o que dele pode ser extraído como condutas e posturas que um verdadeiro empreendedor deve ter como ponto focal de forma a ser bem sucedido em todos os aspectos?
Para começar a explicar essa relação, gostaria de:
⦁ enfatizar que as ideias que verão na sequência são absolutamente isentas de quaisquer viés de religiosidade ou ideologia, sendo apenas reflexões desta pessoa que vos escreve e que tem claro para si o abaixo descrito:
Missão: promover a multiplicação do conhecimento, da auto realização pessoal e das pessoas de convívio de forma a gerar comportamentos e atitudes que valorizem e elevem o ser humano tornando-o pleno e feliz pelo alcance de resultados surpreendentes.
Valores: auto realização, ética, compromisso, lealdade, transformação, respeito à diversidade, confiança.
⦁ Dizer-lhes que este artigo será um pouco diferente dos anteriormente publicados por mim, isto é, não terá um conteúdo muito técnico, e sim um conteúdo muito humano, de provocar em você, caro amigo leitor, uma reflexão e questionamentos acerca da questão do ser verdadeiramente empreendedor.
Vamos ao tema escolhido:
Todas as pessoas estão nesta vida com um propósito. Há pessoas que dizem não possuírem projetos, propósitos ou objetivos preferindo que a vida os leve conforme vão se sucedendo os acontecimentos. Isto não é verdade, pois por mais que uma pessoa diga que não faz projetos, todos os dias ao se levantar, verifica sua agenda, ou sua mente, ou seu caderno, pedaço de papel, para repassar as atividades as quais se propôs realizar em um determinado dia.
Prestaram atenção em um detalhe? “…as atividades as quais se PROPÔS…”, ou seja, inconscientemente todos expressamos das mais variadas formas ações que nos levam a atingir uma meta estabelecida, seja ela uma simples atividade em um determinado período de tempo ou algo mais complexo, não há como escapar. Todos nós vivemos em função de algo que é nosso propósito.
Vejamos o significado da palavra conforme está descrito nos melhores dicionários da lingua portuguesa:
⦁ Grande vontade de realizar ou de alcançar alguma coisa;
⦁ O que se quer alcançar; aquilo que se busca atingir; objetivo;
⦁ O que se quer fazer; aquilo que se tem intenção de realizar; resolução;
O que nos diferencia na questão dos propósitos é que alguns de nós entendemos que nossa vida não significa apenas um simples suceder de acontecimentos, mas por uma sucessão lógica, ativa e coerente de atitudes em relação aos acontecimentos que nos levam a cada vez mais sermos plenos e felizes, a multiplicarmos boas energias, a percebermos que nossa presença nesta dimensão da existência vai muito mais além de tarefas listadas em uma agenda e que devem ser cumpridas no decorrer de um período com um propósito puramente temporal, material.
E se você estiver me entendendo bem, no parágrafo acima está a essência de sermos empreendedores, isto é, o empreendedor é a pessoa que, independente de sua atividade ou localização, COM ATITUDES COERENTES, ATIVAS E CONSCIENTES DIANTE DOS FATOS DA VIDA, PERCEBE que seu comportamento pode influenciar outros individuos levando-os ao desenvolvimento pessoal, às próprias descobertas e ao conhecimento de si mesmos, o que os faz encontrar um sentido para viver. O empreendedor possui uma grande responsabilidade, atue onde atuar, faça o que fizer.
O empreendedorismo pressupõe pioneirismo, liderança e ética, e é nesse ponto que ele guarda relação com os Dez Mandamentos, pois também existem regras, comportamentos, posicionamentos que quem se propõe a romper o conforto, precisa estar atento.
O empreendedor é um líder e como tal possui grande responsabilidade social, sendo que será seguido por muitas pessoas que certamente verão nele um exemplo a ser espelhado. Muitos farão dele um modelo e é por isso que o empreendedor necessita estar sintonizado com este seu papel e não apenas pensar seu projeto como simplesmente um meio de se ganhar dinheiro.
Sendo assim o empreendedorismo em qualquer lugar, papel, posição, exposição, deve levar em conta os seguintes preceitos com o mesmo espirito de quem conhece e segue os Dez Mandamentos.
Os Dez Mandamentos do Empreendedor em qualquer ambiente sejam Corporações, projetos pessoais, comunidades, escolas, igrejas, agremiações diversas, enfim, em qualquer lugar, são:
⦁ Amar seu trabalho antes de qualquer coisa.
⦁ Não usar seu santo nome (o trabalho) em vão em atividades ilícitas.
⦁ Lembrar que algumas vezes domingos e dias de festas poderão ser dias úteis.
⦁ Honrar os compromissos assumidos com o pai, a mãe e a quem quer que o empreendedor tenha empenhado sua palavra.
⦁ Não matar a firmeza e a coragem com atitudes sabotadoras.
⦁ Não pecar contra a lealdade e a ética no mercado.
⦁ Não furtar ideias que não sejam suas fazendo-as parecerem suas.
⦁ Não usar a falsidade para alavancar suas conquistas.
⦁ Não desejar o total sucesso simultânea e velozmente.
⦁ Não cobiçar carreiras e projetos alheios.
Como meus amigos empreendedores podem verificar, se pararmos um pouco e refletirmos o sentido dos Dez Mandamentos, chegaremos à conclusão que na verdade estes nos pedem para agirmos com ética em tudo o que fazemos, daí surgindo a conexão, excluindo-se totalmente o aspecto religioso, de que antes de qualquer coisa o verdadeiro empreendedor age com ética, em sua vida pessoal e profissional.
Cada uma dessas normas de conduta do empreendedorismo tem seu significado próprio que vamos descobrir a partir de agora e das quais, você empreendedor, jamais deverá se esquecer, pois trarão o sentido maior a seu projeto.
⦁ Amar seu trabalho antes de qualquer coisa.
Você já parou para observar como é seu comportamento diante da função ou do papel que está hoje desempenhando? Que sentimentos lhe vem à mente? Aborrecimento, tédio, frustrações contínuas, sensação de que caminha para nada ou para lugar algum?
Esses sentimentos são constantes ou são pontuais? Sim temos que ter a maturidade para compreender e aceitar que, por mais que estejamos empenhados e totalmente motivados em algum projeto, SEMPRE teremos os dias cinzentos e é justamente neles que somos efetivamente provados em nossa capacidade empreendedora.
Pode acontecer de você, empreendedor, me dizer que são frases feitas e conhecidos clichês de auto ajuda, porém se você perceber que os sentimentos descritos acima são constantes, então precisará repensar seu caminho, pois com certeza você não gosta do que está fazendo.
Toda a atividade que desempenhamos na vida feita com amor antes de qualquer coisa, torna-a digna e faz de quem a desempenha uma pessoa feliz. Claro, claro, que há muitas situações na vida em que não temos escolha, sendo que aquilo que fazemos ou é, ou é. Não há jeito, MAS, em todos os momentos somos chamados a escolher.
Se você está em uma fase difícil em que precisa renunciar a alguma coisa, mantenha seu foco em um objetivo que esteja acima do que ocorre naquele instante, lembrando que tudo é passageiro, pois não estamos na Eternidade. Quando de fato desejamos alguma coisa com muita sinceridade e honestidade, essa coisa nos vem, ela fica em nós.
Portanto, a primeira regra é você ser apaixonado pelo que faz, ver a importância e a dignidade em tudo o que desempenha e desta maneira terá a energia, a fé e a firmeza necessárias para tirar do caminho todos os obstáculos que lhe aparecerem.
Pense nos projetos, nas empresas, nas iniciativas que foram e são bem sucedidas e procure avaliar o quanto de amor existiu em que trabalhou por elas.
⦁ Não usar seu santo nome (o trabalho) em vão em atividades ilícitas.
Não utilize seu trabalho, seu projeto, seu sonho, como ferramenta do mal. Perceba que o empreendedorismo existe também em atividades não recomendadas.
Isolando-se os aspectos índole e caráter, podemos avaliar muitos projetos de morros e comunidades, digamos, criminosos, muito interessantes do ponto de vista da criatividade e engenhosidade, sendo que a dinâmica desses projetos, possui elementos que podem ser muito bem aproveitados para o bem, por exemplo:
Traficantes que fazem escolas em comunidades, que possuem um “sistema de transporte”, a organização, a disciplina, a criação de centros recreativos e educacionais, etc. Realize seus projetos e sua liderança em sua empresa sempre pensando que sua ação será direcionada para o bem comum, para gerar propulsão para outras importantes iniciativas.
Não se deixe contaminar pela ganância nociva que danifica sua imagem como pessoa e como profissional; seu projeto foi concebido para multiplicar oportunidades e conhecimentos, não para gerar situações que façam com que sua reputação em um curto período de tempo possa ser manchada para sempre, pela perda do mais importante pilar de qualquer relacionamento: a confiança.
Como exemplo prático, que corrobora totalmente com o exposto acima, veja o caso recente de um famoso jogador de futebol que já inclusive sagrou-se campeão mundial pela Seleção Brasileira de Futebol.
Usar o nome de seu trabalho em vão, significa trair-se e quem se trai não pode exigir que os demais não o traiam. Em primeiro lugar temos que nos respeitar e respeitar os dons que gratuitamente recebemos de Deus, ou do Universo ou dos Orixás, dependendo de suas crenças.
⦁ Lembrar que algumas vezes domingos e dias de festas poderão ser dias úteis.
Difícil não é? Mas é a mais pura verdade! Pergunte aos mais bem sucedidos empreendedores que você conhece o quanto de si deram para verem seus projetos e sonhos realizados. É o momento do plantio, quando a terra precisará ser arada, bem adubada, as imperfeições corrigidas, os morros e obstáculos aplainados.
Tudo isso de maneira figurada nos mostra que sempre haverá um período de esforço pessoal investido no projeto ao qual estamos empenhados. Se estivermos em uma Corporação, a preparação de um grande trabalho também exige esse tipo de força tarefa, de alguns dias e noites dedicados, finais de semana, porém ao final a sensação de superação e vitória é deliciosa.
Em geral as pessoas somente enxergam o momento da vitória, sem prestarem muita atenção ao período do esforço, pelo simples fato de que o trabalho duro incomoda, mas se tivermos o equilibrio e a percepção de que é uma fase, esta acontece como natural e passa sem que percebamos e no instante em que nos dermos por conta, ei-lo, o projeto transformou-se em realidade.
Lembre-se caro amigo empreendedor daquela famosa frase: “no pain, no gain”.
⦁ Honrar os compromissos assumidos com o pai, a mãe e a quem quer que o empreendedor tenha empenhado sua palavra.
Aqui é muito simples: se você sabe que não entregará, NÃO prometa, porém se firmou um compromisso, CUMPRA-O a qualquer custo. Se sabe que ainda não possui as necessárias condições para realizar o que disse que entregaria, não faça promessas falsas! Está aí outro ponto crítico para o sucesso de um empreendimento, seja qual for! É fácil perceber-se o quão importante é essa postura nas épocas de eleições. Quantos, na ânsia de obter um mandato fazem promessas que SABEM não poder cumprir.
Qual é a imagem que essas pessoas tem? O pior é que fazem com que se generalize por todas as demais, que acabam sendo prejudicadas. Temos aí então dois erros: a mentira e o prejuízo causado a outras pessoas que sabem que não podem se comprometer com o que não são capazes de cumprir!
Quando você caro amigo empreendedor negocia seus objetivos, seus prazos, seu custo de forma transparente e justa com seu cliente, aluno, gestor, professor, pai, mãe, e etc, adquire respeito e confiança em seu nome ou sua marca.
⦁ Não matar a firmeza e a coragem com atitudes sabotadoras.
Jamais pense e muito menos diga que não conseguirá! Jamais diga palavras como “difícil”, “acho”, “vou tentar”, “talvez”, “imagino”, jamais use frases no gerúndio como “vou estar vendo”, “vou estar me preparando”… Você não vai estar em lugar nenhum se fizer dessa forma!
Seja assertivo, afirmativo, consistente, direto, franco, positivo! Não, não se trata de discurso positivamente tóxico, mas de atitude positiva diante das questões desafiadoras da vida, a qual certamente não é mar de rosas para ninguém, mas pode tornar-se uma jornada inspiradora se soubermos olhar para dentro de nós com a certeza de que lá, e somente lá encontraremos as respostas que buscamos para as soluções de nossos desafios diários.
Não mate seus projetos e sonhos com atitudes nocivas. Isto sim é tóxico pois nos contamina pessoalmente e às pessoas à nossa volta que ao perceberem, afastam-se deixando-nos sós.
⦁ Não pecar contra a lealdade e a ética no mercado.
Você, empreendedor, dir-me-á: mas no relacionamento comercial não existem amigos, lealdade! Claro que existe! Você confiaria seu carro a um mecânico desleal? O que acontece a um esportista quando é flagrado usando anabolizantes? O que acontece a uma empresa quando falsifica demonstrações financeiras e é pega por auditores? O que acontece a um artista quando descobrem que promove algum tipo de atividade ilícita? O que acontece a uma loja que vende produtos com falsa procedência ou são descobertos por terem adulterado prazos de validade?
Resposta: seu nome perde o respeito e seu empreendimento é seriamente abalado, podendo morrer. Portanto seja leal, aja com honestidade, pois caso contrário o mercado poderá apedrejá-lo até a morte.
⦁ Não furtar ideias que não sejam suas fazendo-as parecerem suas.
Coisa mais feia! Você, um Mestre em Engenharia, em Farmacologia, Doutor em Economia, Pós Doutor em Direito, um alto executivo de uma grande Corporação, surrupiando uma ideia já lançada de alguém que não teve tanta oportunidade em lançá-la, ou que possui uma atitude sabotadora e por timidez e medo não a apresenta!
Nada contra você adotar essa ideia, PORÉM, precisa ter a humildade de reconhecer que NÃO É SUA!! Se você a achou interessante e com potencial para o sucesso, auxilie o autor da ideia, trabalhe com ele, intensifique o potencial, ensine-o e juntos poderão expandir o escopo do projeto.
Seja solidário, seja participativo, transmita seus conhecimentos, auxilie e incentive outros a conseguirem e nunca aproprie-se do que não é seu por conta da ingenuidade do outro.
O líder e o empreendedor traz o time, as pessoas para o cenário, não as esconde e nem as trai.
⦁ Não usar a falsidade para alavancar suas conquistas.
Aqui, poderíamos pensar naquela famosa frase encontrada na obra “O Príncipe” de Maquiavel, “os fins justificam os meios” e em outro trecho, “se não pode vencer seu inimigo, alie-se a ele”. Cuidado, estas frases não podem ser lidas fora do contexto da obra do autor citado, pois de fato elas nos remetem a algo não correto.
Não é meu objetivo analisar o contexto da obra de Maquiavel, nem tampouco criticá-lo ou elogiá-lo, apenas usar as frases como sinais de alerta para o empreendedorismo que quer efetivamente trazer bons resultados a você próprio e às pessoas às quais direcionou sua atividade, seu projeto. Em qualquer situação procure ser transparente, leal. Vença seus obstáculos e adversários de maneira limpa, honesta, pois estará colhendo respeito e admiração por seu trabalho. Isso é possível.
Justificar procedimentos inadequados para se alcançar o objetivo é anti ético, não há justificativa, pois você perde o respeito à sua imagem.
Aliar-se a pessoas que são seus opositores de maneira matreira, para obter-se bons resultados, também não se configura em atitude honesta. Ok, pode até ser que seu opositor seja alguém de reputação não confiável, mas não se trata dele, trata-se de SUA atitude, pois você SERÁ também tão desleal quanto ele. Faça tudo da melhor forma possível, dentro do possível e do correto.
⦁ Não desejar o total sucesso simultânea e velozmente.
Nada é conseguido sem esforço, dedicação e paciência. Querer que as coisas aconteçam todas da maneira como desejamos e em nosso tempo é irreal e contraproducente.
Todos os projetos que almejem ser bem sucedidos necessitam de tempo e etapas para serem adequadamente cumpridos. Se você fizer as coisas de forma não estruturada, sem um mínimo de planejamento estratégico, pode ser o mais simples projeto ao mais complexo, o resultado não será satisfatório, deixará a desejar ou simplesmente não acontecerá.
Há uma conhecida metologia ou como é chamada, estrutura de trabalho denominada SCRUM, que caracteriza-se pela adequada visão de um projeto, dividindo-o em etapas, pessoas, grupos, onde as etapas mais importantes e que possam trazer resultados imediatos são priorizadas em detrimento das que trazem benefícios mais a longo prazo, não significando aqui que não sejam importantes.
Todas são, mas é importante também que você empreendedor vá validando seus resultados e mostrando-os a seus clientes. Com essa postura e planejamento, você adquirirá a confiança necessária para de repente revisar datas, pois nesse caso seu cliente já viu seu empenho e entrega.
Portanto, priorize, faça por etapas, revise, apresente os resultados à maneira que forem aparecendo. É melhor.
⦁ Não cobiçar carreiras e projetos alheios.
Este ponto é crucial…Geralmente quando uma pessoa olha para alguém de muito sucesso, tende a enxergar somente o momento e aí começa aquela coisa de sentir inveja e perguntar-se “como é que ele(ela) conseguiu isso?”.
É muito confortável olharmos somente para o final da linha, pois ela já nos mostra tudo pronto, milimetricamente encaixado, sem nos deixar ver a jornada desafiadora, com todos os percalços, as renúncias que o empreendedor teve que fazer, enfim, não é uma atitude permitida a que se diga empreendedor.
Se você quer chegar onde um amigo seu muito bem sucedido (a não ser que ele tenha nascido em berço de ouro, mas até nesse caso, houve uma primeira jornada) está, prepare-se, arregace as mangas, renuncie a algumas regalias, confortos, descansos, férias e go ahead!!
Não faz o menor sentido um empreendedor ter inveja. O empreendedor busca, desbrava, escorrega, suja-se de lama do caminho e chega. Faça a mesma coisa.
Desejo que consiga tudo o que almeja!
MUITO SUCESSO!!!
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Maria da Penha Amador Pereira, Economista formada pela Pontificia Universidade Católica de São Paulo com especialização em Desenvolvimento Econômico.
Atuou em carreira corporativa na antiga Companhia Energética de São Paulo, Banco do Estado de São Paulo e no Citibank, onde desenvolveu carreira por aproximadamente 30 anos em Controladoria, Planejamento Estratégico, Segurança de Informações, Gestão de Crises e Continuidade de Negócios, Qualidade, Projetos de Melhorias de Processos e Produtos Bancários, Controles Internos, Auditoria, Governança Corporativa, Regulamentação Bancária e Compliance.
Atualmente é escritora com obras já publicadas, Master Coach e PNL, Orientadora e Mentora de Carreiras, Palestrante e Educadora Financeira, tendo publicado mais de 55 artigos em Portais de Empreendedorismo, mídias sociais, jornais e revistas regionais e LinkedIn, além de ter participado de vários seminários e fóruns sobre diversos temas ligados à realidade brasileira e Compliance.