Como conectar o voluntariado com o propósito das empresas
Employer Branding Brasil e Fundação Julita discutiram o tema em evento gratuito realizado em SP
Um dos maiores desafios das empresas hoje em dia é conectar sua marca e seus colaboradores com algum tipo de trabalho social para ajudar a sociedade de forma genuína e com propósito.
O assunto foi tema de um evento gratuito realizado no último dia 08, em São Paulo (SP), pela Employer Branding Brasil, maior comunidade sobre marcas empregadoras com mais de 40 mil seguidores nas redes sociais, e pela Fundação Julita, organização não governamental que atua há mais de 71 anos no Jardim São Luís, Zona Sul de São Paulo, oferecendo atividades socioeducativas diárias para mais de 1.400 pessoas em vulnerabilidade social de zero a 100 anos de idade.
Segundo Caio Infante, vice-presidente regional (LATAM) da Radancy e um dos co-fundadores da Employer Branding Brasil, o encontro sobre ESG e o Futuro do Trabalho foi uma oportunidade única para quem tem este desafio e quer proporcionar algo único para a sua empresa e para a sociedade. “O ESG, que vem do Inglês Environmental, Social and Governance, é uma grande tendência e uma necessária resposta das empresas frente aos desafios da sociedade contemporânea.
A sigla está relacionada à integração da geração de valor econômico aliado à preocupação com questões ambientais, sociais e de governança corporativa por parte das empresas. Na prática, o ESG é uma forma de mostrar responsabilidade e comprometimento com o mercado em que a empresa atua e seus consumidores, fornecedores, colaboradores e investidores”, explicou Caio.
Durante sua palestra, Ana Matta, gerente de RSC e Comunicação Corporativa da Seguradora Zurich, falou sobre o tema com base no case da Zurich de trabalho voluntário. “As empresas precisam entender quais são as causas que movem verdadeiramente seus colaboradores e, a partir daí, desenvolver um programa de voluntariado que conecte a marca e estes profissionais ao trabalho social de forma genuína, com um real propósito. Com isso, a empresa ganha tanto interna como externamente em termos de reconhecimento de marca”, afirmou Ana.
Hoje, grande parte da população espera que as empresas tenham um papel social e isso passa a fazer diferença no momento da aquisição de um produto ou serviço. No futuro, segundo Ana Matta, isso irá mexer no bolso das companhias. “Internamente, você terá um público engajado e orgulhoso da empresa, apoiando a retenção de talentos, além de um grande e poderoso propagador das boas práticas da companhia”, finalizou a executiva.
Já em sua apresentação, o empresário Bruno Omeltech falou sobre o futuro do trabalho com base em sua experiência – Bruno saiu do Capão Redondo, na Zona Sul de São Paulo, e hoje comanda a Omeltech Desenvolvimento diretamente dos Estados Unidos. “Conectar uma marca com um trabalho social é o caminho para atrair e reter talentos. E pensando no futuro do trabalho, este pilar ganha ainda mais força, já que as pessoas estarão cada vez mais preocupadas com questões sociais e, por outro lado, cada vez mais a sociedade carente precisa dessas oportunidades”, apostou Bruno.
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