Como será o “normal” após a pandemia?

Mais de 90 dias de quarentena, muita gente se pergunta como será o “novo normal”, muitas vezes gerando ansiedade e medo. Mas, o que será normal após este período?

A menos que existisse, de fato, uma bola de cristal capaz de nos revelar o futuro, ou que houvesse um método seguro de prevê-lo, esta é uma resposta que ninguém tem. Mas, podemos analisar nosso momento para ter algumas ideias.

Muita gente falando de um “novo normal”, porque, afinal, esta quarentena mudou tudo. Mas, mudou, como? O que nos espera?

Tenho convicção de que o “novo normal” será melhor que antes

Todos fomos levados, pela necessidade, a experimentar novas tecnologias. Se algumas pessoas eram avessas à comunicar-se pelo smartphone, comprar via internet, trabalhar ou fazer aulas a distância, essa barreira teve que ser vencida a força. Aprendemos todos, vimos novas possibilidades. Este é um saldo positivo.

Por outro lado, tivemos que passar mais tempo em casa, com aqueles que realmente importam – as pessoas que amamos e pelas quais realizamos muitos sacrifícios, como ausentar-se para atividades profissionais. Pais auxiliando filhos nas tarefas da escola (realizadas remotamente, mesmo para crianças), brincadeiras, criatividade na hora de inventar atividades para passar o tempo.

Durante a quarentena, passamos a consumir apenas o essencial. Sem sair às compras, ou mesmo para evitar exposições ou gastos desnecessários, experimentamos como é possível sobreviver sem comprar o que é desnecessário e supérfluo.

Com menos movimento de automóveis, os que vivem nas grandes cidades puderam perceber como é bom respirar ar mais puro, com menos poluição sonora e mais tranquilidade. Passamos dias de eternos domingos, mas vimos como é mais saudável esse ritmo mais lento.

Sem precisar perder preciosos minutos no trânsito congestionado, percebemos como é possível trabalhar de casa, evitando deslocamentos desnecessários e ganhando qualidade de vida – ao mesmo que a produtividade, em muitos casos, tenha aumentado.

Empresas e seus dirigentes passaram a falar menos de lucro, resultados, ganhar mercado e rapidamente entraram na onda de solidariedade que assolou o país. Pequenos gestos como colocar-se a disposição de pessoas do grupo de risco para ir às compras, doações e outras mobilizações, mostraram que a empatia é um bom exercício, extremamente compensador. Exercitou-se, pelo lado das empresas, a responsabilidade social e ambiental.

Poderíamos ficar aqui páginas e páginas, enumerando fatos e tendências. É desnecessário, como muitas coisas que abandonamos durante a quarentena. O sol nascerá todos os dias, e, com ele, novas oportunidades. Há mudanças, sim. Mas podemos ter uma boa esperança de que tudo estará melhor.

Haverá readaptações, reinvenções. Mas tudo isso faz parte da evolução. Este é mais um elemento positivo que podemos colher. Mudanças são sempre para melhor, porque exige nossa capacidade de adaptação, aprendizagem e ação. Tenha fé e coragem.

Neste artigo, vimos como muitos valores foram resgatados e como o “novo normal” está se projetando para ser melhor. Na verdade, se pensarmos bem, esse, que está chegando agora  é o normal. Tudo está sendo colocado em seu devido lugar e com o devido valor. Muito do que vivíamos antes era, por assim dizer, o anormal. Então, Bem vindo a novos dias que brilharão em sua vida, dentro da normalidade que tanto aguardamos.

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Rodolfo Nakamura

Rodolfo Nakamura, publicitário, especialista em gestão de novas tecnologias e Master Pratictioner em Programação NeuroLinguística, é empresário, editor, professor universitário e palestrante. Seus grandes amores são Deus, a família e dividir conhecimentos e experiências em cursos, treinamentos, palestras ou mesmo em uma conversa de botequim.

Entre suas atividades profissionais, destacam-se:

LIVROS:
1. E-commerce Fácil de Entender: tudo o que você gostaria saber sobre comércio eletrônico e ninguém teve paciência de explicar. São Paulo: Erica, 2001

2. Moodle: Como criar um curso usando a plataforma de ensino a distância. São Paulo: Farol do Forte, 2009.
3. Sete Missões: o caminho do desenvolvimento pessoal passando pela região dos Sete Povos das Missões. São Paulo: Farol do Forte, 2009.
4. Midia: Como fazer um planejamento de mídia na prática. São Paulo: Farol do Forte, 2010.
5. Código de Defesa do Consumidor – Lei 8078/90. (Organizador). São Paulo: Farol do Forte, 2013.
6. O Vaso: sobre gratitude, a atitude de ser grato. São Paulo: Farol do Forte, 2004

 

ACADÊMICAS

• Professor universitário em nível graduação e pós-graduação (Comunicação Social – Publicidade & Propaganda, Jornalismo, Produção Audiovisual – Administração, Marketing, Pedagogia), desde 2000.
  Uniban, Uniabc, Unimes, UnG, Senai, Famosp, Faculdade Brasil, Unijales.
• Coordenador de curso de graduação – Publicidade e Propaganda, Marketing e Produção Audiovisual. Grupo Kroton-Anhanguera, 2011-2017
• Gestor de extensão universitária e Pós Graduação. Grupo Unibrasil, desde 2015.
• Pesquisador Científico. Área: Comunicação.
• Orientador de monografia e Trabalho de Conclusão de Curso
• Avaliador técnico Guia do Estudante.

 

PROFISSIONAL

• Publicitário, Jornalista e Radialista;
• Editor;
• Empresário, indústria de brinquedos;
• Palestrante Profissional RPP e Coach.

www.rodolfonakamura.com.br